Somos todos crianças obrigadas a encarar cascas de adultos quando nem ao menos conseguimos decidir qual a cor favorita. Aqueles que brincavam na rua e em um piscar de olhos já se viam disputando vagas concorridas de emprego, encarando as corporações, o mata leão e a obscuridade humana.
Somos todas crianças que por conta da inocência deixam de enxergar a maldade. Aqueles que querem te colocar para trás e desejar seu bem, desde que não esteja acima do dele. Crianças, desacreditadas de seus sonhos diante das dificuldades, buscadoras da liberdade e de uma mão quando cair e seu joelho ferir.
Apenas crianças, do conforto dos braços da mãe, da animação de sessão da tarde, do passado que jamais voltará atrás.
Estefany Cavalcante
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